terça-feira, 15 de março de 2005

As coisas da tarde


Oh, caro leitor deste post, cá estou eu pensando algumas coisas.
Primeira Coisa
Penso o seguinte: a música Você Vai Ver é mesmo inebriante. E pra quem acha que me refiro à composição de Tom Jobim, cai no ledo engano de achar que sou um intelectual só porque esse blog tem uma carinha meio intelectual: a música à qual eu me refiro é a da dupla Zezé di Camargo & Luciano. É aquela que tem um pedaço assim: "Eu vou ficar, guardado no seu coração, na noite fria solidão, saudade vai chamar meu nome". Sim, coloquei em negrito, não tenho vergonha de falar não. Eu acho que é impossível uma pessoa não escutar essa música sem ficar contagiada. Não me chame de cafona, vulgar, você não tem motivo para fazer isso se não conhece a música, você vai ver.
Segunda Coisa
Creio que a virtude mais importante que se pode encontrar em um Homo sapiens é a sua capacidade de criar. Qualquer outra virtude, acompanhada de criatividade, fica mais decente. As outras virtudes desprovidas de uma maquiagem de criatividade são cruas. Atos criativos são como cílios.
Terceira Coisa
Falando em criatividade, lembrei que certa vez, andando pelas ruas de uma cidade litorânea, acompanhado de um amigo afogado no deleite que produz o álcool misturado à cevada, criei um adjetivo: grandecioso. Uma pessoa grandeciosa é uma pessoa que destila um charme absurdamente notável, ou seja, ela é graciosa de maneira grandiosa. Ex: "Juliana entrava na sorveteria e, grandeciosamente, saía pela calçada tomando seu sorvete de pistache, mexendo nos seus cabelos longos, lisos e loiros, pra delírio de Genival, o moço que pesa o sorvete."
Quarta Coisa
Esqueci.

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